Mais um ano se inicia e com ele as velhas e malditas manias ou deveria dizer o nojento preconceito. Continuamos assistindo os descasos cometidos contra as pessoas com deficiência física . De que adianta os transportes públicos estarem equipados, se o cadeirante não tem acesso, direito de usá-los?
Ou até mesmo ver pessoas tirando a cadeira de rodas de uma criança em pleno asssalto, não ouvindo se quer a súplica da mãe desesperada.
É fácil quando não se trata de nós ou de um familiar nosso, afinal, o problema não é meu? Será que não? Como fica nossa consciência enquanto ser humano? Será que nunca iremos quebrar um braço, perna ou mesmo ficar velhos?
Precisamos quebrar as velhas amarras calcificadas pelo nojento preconceito, fazer desse século um verdadeiro marco de mudanças ,avanços ,rumo à uma humanidade generosa, não no sentido de compaixão , pois estamos sedentos de respeito e dignidade.
Façamos a nossa parte, precisamos urgentemente falar, demonstrar indignação frente as situações, mesmo que não estejam diretamente ligadas a nós ou aos nossos familiares.
