DEFICIENCIA COGNITIVA

 Disciplina: Tecnologias na Educação 
 Professoras: Mirian Bolsi e Neura Meneghini Follmann
Acadêmica: Mariloiva Reginato Da Silva
                  
DEFICIENCIA COGNITIVA

INTRODUÇÃO

            Nesse trabalho, sobre a deficiência cognitiva o objetivo foi abranger o  estado da criança desde o seu nascimento, entender como surge na sua vida,  mostrando que existem vários tipos de deficiências. (tecnologias)
            Quem tem um deficiente na sua própria família precisa buscar ajuda e entender esse mundo novo onde a escola deve ser sua aliada para andar juntas.
            O sucesso da aprendizagem se deve a ambas as partes ,onde o objetivo deve ser focado no aluno com deficiência, este deve ser incluído no meio onde vive, livre de preconceitos sendo incluído na sociedade. 

DESENVOLVIMENTO
            A necessidade de entender a deficiência intelectual surge, justamente, na tentativa de desvelar as ideias, as  fatalidades desumanas, que não são mais aceitáveis e que contribuem para que a atuação do profissional desenhe, na escola, uma trajetória inclusiva.
            É importante que tenhamos como objeto maior a questão do ser humano, que não pode ser categorizado, mas sim considerado em suas diferenças. Segundo conceito da associação americana de deficiência mental, trata-se de um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, auto cuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), com início antes dos 18 anos.
            A pessoa com deficiência intelectual têm, como qualquer outra, dificuldades e potencialidades. Seu tratamento consiste em reforçar e favorecer o desenvolvimento destas potencialidades e proporcionar o apoio necessário às suas dificuldades.
            A pessoa com  deficiência cognitiva,  tem maior dificuldade de realizar tarefas  mentais, existem inúmeros tipos de deficiência, a genética que acarreta isso ou traumatismo craniano. Tudo isso está ligado  ao nosso cérebro, essas pessoas  precisam de ajuda com tarefas do dia a dia .
            Tem duas maneiras de diagnosticar  as doenças cognitivas  que são: a incapacidade   funcional e a incapacidade clínica. Elas podem ser definidas como: autismo, síndrome de down, traumatismo crânio–encefálicos(TCE) até a demência. As mais leves são classificadas como: décifit  de atenção e desordem (ADD) dislexia(dificuldade em leitura) discalculia(dificuldade  de    aprendizagem com dificuldades como essas:
1.      memória.
2.      resolução de problemas.
3.      atenção.
4.      compreensão verbal, de leitura e lingüística.
5.      compreensão matemática.
6.      compreensão visual
            O conflito entre as necessidades das pessoas que são cegas e pessoas com deficiências cognitivas é interessante. Um grupo não tem qualquer necessidade de elementos visuais, enquanto os outros são beneficiados. Mas existem ressalvas quanto a frase anterior. Pode ser verdade que elementos visuais são desnecessários para aqueles que são cegos, mas não são nocivos para elas. Esta é a chave.
            Desenvolvedores devem procurar reforçar o conteúdo, na medida do possível, acrescentando elementos visuais adequados. Enquanto o texto alternativo estiver previsto para esses elementos visuais, não vai existir qualquer conflito. Aqueles com deficiências cognitivas serão capazes de ver os elementos visuais, e os cegos serão capazes de acessar o texto alternativo. o resultado final é um documento único que, em certo sentido, está equipado com uma versão em texto.
            Não há necessidade de criar uma única versão de texto separado para os cegos. Além disso, não existe a necessidade de criar uma versão   especialmente para pessoas com deficiências cognitivas. Este é o método adequado a seguir para a maioria dos conteúdos na Web. 
            Déficit cognitivo = comprometimento de funções cerebrais avançadas  como memória, orientação espacial, execução de tarefas, percepção, nomeação, visão espacial, entre outras. em idosos, pode ser doença de Alzheimer, comprometimento vascular e outras demências,  deficiência de b12, b9, sífilis, hipotireoidismo, depressão, também causam esse déficit.
            É uma dificuldade patológica de aprender. É uma doença que não deve ser confundida com uma dificuldade normal de aprendizado. Sim, uma pessoa com deficiência cognitiva é portadora de necessidades  educacionais especiais.
            Cabe detectar as causas de sua deficiência, que pode ser desde distúrbios neurológicos, psíquicos ou psicológicos até o simples uso de metodologias de ensino inadequadas para atender a seu ritmo de aprendizagem ou inadequação do sistema de organização do tempo escolar utilizado nela instituição de ensino que frequenta.

CAUSAS INFECCIOSAS
PERÍODO PRÉ-NATAL
- Rubéola: provocam anomalias oculares, cardíacas, auditivas cerebrais.
- Sífilis congênita: transtorno dermatológico surgirá retardo mental.
- Toxoplasmose: presença ao nascer hidrocefalia a microcefalia,

PERÍODO POS NATAL
- Meningite e encefalites;
- Epilepsia;
- Paralisia;
- Alteração sensitiva.

            As crianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural que enfrentem dificuldades na escol, no entanto, aprenderão, mas necessitarão de mais tempo.
            É possível que algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprenda. Deficiência intelectual não é uma doença. Não pode ser contraída a partir do contágio com outras pessoas, nem o convívio com um deficiente intelectual provoca qualquer prejuízo em pessoas que o não sejam.
            O atraso cognitivo não é uma doença mental (sofrimento psíquico), como a depressão, esquizofrenia, por exemplo. Não sendo uma doença, também não faz sentido procurar ou esperar uma cura para a deficiência intelectual.
            A grande maioria das crianças com deficiência intelectual consegue aprender a fazer muitas coisas úteis para a sua família, escola, sociedade   e sendo assim todas elas aprendem algo para si e bem-estar da comunidade em que vivem.
            Pais, professores e profissionais que atuam com as crianças com deficiência devem procurar quem possa aconselhar na busca de bibliografia adequada e utilizar bibliotecas, internet, reconheçam que o seu empenho pode fazer uma grande diferença na vida de um aluno com deficiência ou sem deficiência.
            Cabe ao professor:
-        Procurar saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e concentrar todos os seus esforços no seu desenvolvimento, proporcionando oportunidades de sucesso.
-        Participar ativamente na elaboração do plano individual de ensino do aluno e plano educativo da instituição. Este plano contém as metas educativas, que se espera que o aluno venha a alcançar e define responsabilidades da escola e de serviços externos para boa condução do plano. Seja tão concreto quanto possível para tornar a aprendizagem vivenciada.
-        Demonstre o que pretende dizer. Não se limite a dar instruções verbais. Algumas instruções verbais devem ser acompanhadas de uma imagem de suporte, desenhos, cartazes. mas também não se limite a apoiar as mensagens verbais com imagens. sempre que necessário e possível, proporcione ao aluno materiais e experiências práticas e oportunidade de experimentar as coisas.
-        Divida as tarefas novas em passos pequenos. Demonstre como se realiza cada um desses passos.
-        Proporcione ajuda, na justa medida da necessidade do aluno. Não deixe que o aluno abandone a tarefa numa situação de insucesso. Se for necessário, solicite ao aluno que seja ele a ajudar o professor a resolver o problema encontrar uma solução.
-        Acompanhe a realização de cada passo de uma tarefa com comentários imediatos e úteis para o prosseguimento da atividade.
-        Desenvolva no aluno competências de vida diária, competências sociais e de exploração e consciência do mundo envolvente.
-        Incentive o aluno a participar em atividades de grupo e nas organizações da escola.
-        Trabalhe com os pais para elaborar e levar a cabo um plano educativo que respeite as necessidades do aluno.
-        Partilhe regularmente informações sobre a situação do aluno na escola e em casa.

         A deficiência intelectual ou atraso cognitivo é diagnosticado, observando duas coisas: a capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver problemas, encontrar um sentido do mundo, uma inteligência do mundo que as rodeia (a esta capacidade chama-se funcionamento cognitivo ou funcionamento intelectual). A competência necessária para viver com autonomia e independência na comunidade em que se insere (a esta competência também se chama comportamento adaptativo ou funcionamento adaptativo).
       Enquanto o diagnóstico do funcionamento cognitivo é normalmente realizado por técnicos devidamente habilitados (psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, etc.), o funcionamento adaptativo deve ser objeto de observação e análise por parte da família, dos pais e dos educadores que convivem com a criança. Para obter dados a respeito do comportamento adaptativo deve procurar saber se o que a criança consegue fazer em comparação com crianças da mesma idade cronológica.
            A tecnologia relacionada com a deficiência cognitiva pode ser trabalhada de várias maneiras, tendo em vistas sua especificidade. É possível utilizar todos os recursos tecnológicos como:vídeo cassete, dvd, rádio, computador, jogos virtuais(objetos de aprendizagem), televisão, projetor multimídia, bem como os slides.
Fazendo com que todas as tecnologias estejam presentes no processo ensino -aprendizagem para proporcionar uma aprendizagem significativa aos alunos, o professor estará de fato exercendo seu papel.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
            A inclusão social é um instrumento extremamente importante na determinação da qualidade de vida desta pessoa, pois lhe permite o acesso a todos os recursos da comunidade, que favorecerão o seu desenvolvimento global.
            Certas competências são muito importantes para a organização desse comportamento adaptativo: as competências de vida diária, como vestir-se, tomar banho, comer., e  a comunicação, como compreender a criança, junto  com os colegas, com os membros da família e com outros adultos diagnosticar a deficiência intelectual, os profissionais estudam as capacidades mentais da pessoa e as suas competências adaptativas.
            Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso cognitivo comum à maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência intelectual fato de se organizarem serviços de apoio a crianças e jovens com deficiência intelectual deve proporcionar uma melhor compreensão sobre a situação concreta da criança de quem se diz que tem um atraso cognitivo.
            Após uma avaliação inicial, devem ser estudadas as potencialidades e as dificuldades que a criança apresenta. Deve também ser estudadas a quantidade e natureza de apoio de que a criança possa necessitar para estar bem em casa, na escola e na comunidade.
            Esta perspectiva global dá-nos uma visão realista de cada criança. Por outro lado, serve também para reconhecer que a “visão” inicial pode, e muitas vezes devem mudar ou evoluir. Uma criança com deficiência intelectual pode obter resultados escolares muito interessantes. Mas nem sempre a adequação do currículo funcional ou individual às necessidades da criança exige meios adicionais muito distintos dos que devem ser providenciados a todos os alunos, sem exceção.
            Antes de ir para a escola e até ao três anos, a criança deve beneficiar de um sistema de intervenção precoce. Os educadores e outros técnicos do serviço de intervenção devem pôr em prática um plano individual de apoio à família.
            Este plano define as necessidades individuais e únicas da criança. Define também o tipo de apoio para responder a essas necessidades. Por outro lado, enquadra as necessidades da criança nas necessidades individuais e únicas da família, para que os pais e outros elementos da família saibam como ajudar a criança.
            Quando a criança ingressa na educação infantil e depois no ensino fundamental, os educadores em parceria com a família devem por em prática às necessidades individuais e únicas da criança. Este programa é em tudo idêntico ao anterior, só que ajustado à idade da criança e à sua inclusão no meio escolar.
            Define as necessidades do aluno e os tipos de apoio escolar e extra-escolar maior parte dos alunos necessita de apoio para o desenvolvimento de competências adaptativas, necessárias para viver, trabalhar e divertir-se na comunidade.
            Algumas destas competências incluem: a comunicação com as outras pessoas, satisfazer necessidades pessoais (vestir-se, tomar banho), participar na vida familiar (pôr a mesa, limpar o pó, cozinhar), competências sociais (conhecer as regras de conversação medida que a criança vai crescendo e aprendendo o seu lugar.
            O aluno com deficiência mental tem dificuldade de construir conhecimento como os demais e de demonstrar a sua capacidade cognitiva, principalmente nas escolas que mantêm um modelo conservador de atuação e uma gestão autoritária e centralizadora. essas escolas apenas acentuam a deficiência e, em consequência, aumentam a inibição, reforçam os sintomas existentes e agravam as dificuldades do aluno com deficiência mental/intelectual.
            Em vez de adaptar e individualizar o ensino para alguns, a escola comum precisa recriar suas práticas, mudar suas concepções, rever seu papel, sempre reconhecendo e valorizando as diferenças.
            Essa liberdade do professor e dos alunos de criar as melhores condições de aprendizagem não dispensa um bom planejamento de trabalho, seja ele anual, mensal, quinzenal ou mesmo diário usando as tecnologias a nosso favor tendo ela como aliada no nosso dia a dia.


REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Tátila Cilene Leite de. Educação Especial Inclusiva: Aspectos Históricos, Legais e Filosóficos.
http://www.brasilmedia.com/Deficiencia-Cognitiva.html