sábado, 23 de julho de 2011

Universidade do Contestado – UnC Campus de Concórdia
Licenciatura em Educação Especial
PARFOR
Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica

Disciplina Fundamentos da Educação Especial
Profª Ivete Maria Michelon
Acadêmica: Alex Madruga da Rosa Sbaraini

Convivendo com as deficiências

Trabalho realizado com a turma do 4º ano, no dia 12 e 13 de julho de 2011

Após uma breve fala sobre o objetivo do desenvolvimento do trabalho, expliquei como se realizariam as atividades.
A turma composta por dezenove alunos foi dividida em três grupos. O primeiro ficaria com a deficiência física, o segundo com a deficiência visual e o terceiro grupo com a deficiência auditiva.
O primeiro grupo teria que conduzir um dos membros no pátio da escola, banheiro e ir ao piso seguinte, identificando as dificuldades que o cadeirante enfrentaria em nossa escola ou em outros locais.
O segundo grupo teria que conduzir um’’ cego ‘’, ou um aluno vendado no caso. A exemplo do primeiro grupo, eles fariam o mesmo trajeto, o pátio da escola, banheiro e tentar chegar ao segundo piso da mesma. E igualmente observando os obstáculos a serem superados por um cego, nesse ou em outro espaço.
Retornando à sala de aula, nesse primeiro dia, questionei ambos os grupos sobre o que e como se sentiram nessa experiência.
A resposta foi unânime ‘’ser cego é bem mais difícil do que ser cadeirante’’.
Quanto às mudanças necessárias na escola eles perceberam a falta da rampa que lhes permitiria ir até o segundo piso, até tentaram carregar o aluno ‘’cadeirante’’, mas logo se frustraram. No banheiro não foi diferente, eles apontaram a necessidade das adaptações, ou seja, portas mais larga, barras de proteção e até mesmo a dificuldade de manuseio do cadeirante no vaso sanitário.
Com o grupo da deficiência visual, houve relatos de medo e insegurança tanto dos condutores como dos conduzidos, especialmente ao subir e descer as escadas. Também no banheiro, as dificuldades em não haver barras de proteção.
No dia seguinte, o grupo da deficiência auditiva experimenta a sensação de estar de ouvidos tapados. Dois alunos um bem aos fundos e outro mais ao centro da sala de aula, estavam com tampões. Eu com um livro andava pela sala, lendo e conversando com os demais
Logo após tirei-lhes os tampões então perguntei se haviam me ouvido, a resposta foi não e que era muito ruim quando a professora andava pela sala.
Para concluir li o livro Um mundinho para Todos, da autora Ingrid Biesemeyer Bellinghausen, onde fala das três deficiências trabalhadas em sala.
Depois cada aluno recebeu um coração e deveriam escrever o que desejavam para o ''mundinho''



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